EDIFICIOS DO CENTRO CULTURAL DE MATALANA

O conjunto de edifícios do Centro Cultural de Matalana foram pensados pelo Arquitecto Forjaz de forma a serem construídos a maior parte com materiais locais, integrando-se no ambiente, e inspirados nas construções tradicionais.

No arranjo urbanístico, deu-se particular atenção à integração da vegetação e árvores existentes no local e à colocação das estruturas de forma a tirar o máximo partido dos valores paisagísticos.

O terreno onde existem edifícios alarga-se numa área de 4.000 m2 e toma por referência três enormes cajueiros. Distribuindo-se à roda de um dos cajueiros, há um espaço circular com 28m de diâmetro, dividido em pequenos e simples quartos (30). No espaço adjacente, há um mural da autoria do Mestre Malangatana. Um outro edifício é constituído por um espaço circular de 30 de diâmetro, à volta de duas árvores, e está destinado a ser um atelier colectivo.

Entre estes dois espaços principais, separados por 16 m, está planeado um outro edifício circular que será o refeitório. Completaria o conjunto um muro ondulatório que se estenderia por 40m e que serviria de fundo para futuras actividades teatrais e ou afins, aproveitando-se o desnível de terreno existente entre os outros dois blocos.

Estas estruturas foram planeadas para poderem ser facilmente adaptáveis a quaisquer mudanças no seu uso. Na escolha da estratégia de construção elegeu-se o que se pode chamar de uma tecnologia tradicional melhorada. Os edifícios são pavimentados por uma laje de cimento ligeira sobre a qual se apoiam pilares em madeira tratada, que suportam uma estrutura também em madeira redonda com ligações simples. Portas e janelas, evitando o vidro, são também em madeira e do modelo mais simples.  

Dispõe ainda o Centro Cultural de dois outros edifícios - um polivalente, que pode e tem sido utilizado também para formação profissional, cuja construção precedeu os edifícios anteriores e cujas paredes exteriores estão decoradas com uma pintura colectiva em que participou o Mestre Malangatana; em frente deste edifício está uma estrutura que foi construída em 1998 para fazer parte da representação de Moçambique na Expo 98 que decorreu em Lisboa; o outro edifício, finalizado mais recentemente, é a Casa da Música, construída com vocação de ser utilizada para o ensinamento daquela Arte, cujos portões foram desenhados pelo Mestre Malangatana.

Adjacente à Casa da Música existe um grande anfiteatro ao ar livre, o maior de Moçambique.

 ALOJAMENTO - vista interior

 ALOJAMENTO - vista exterior
Casa redonda de alojamento para 30 pessoas - Projecto Arquitecto Forjaz

 ANFITEATRO

Terminado em 2009

Projecto do Arquitecto Forjaz

PORTAS DA CASA DA MUSICA
(desenho do Mestre Malangatana)

 CASA DA MUSICA
Projecto do Arquitecto Forjaz

 CASA DA MUSICA

 CHEGADA A MATALANA

 EDIFICIO POLIVALENTE
1996 - Projecto do Arquitecto Forjaz
Funciona também como Centro de Formação

 ANFITEATRO

 Plataforma onde está o crocodilo-1998
Representou Moçambique na Expo98
Produzido com o grupo do projecto identidades

 CASA DA MUSICA

 CASA DA MUSICA

 AREA COMUM

 Pintura colectiva de painel no exterior do centro de formação - 1997
Realizado no âmbito do Intercâmbio artistico Moçambique-Portugal
Projecto Identidades

 IGREJA
Foi anteriormente a Escola da Missão Suiça, frequentada pelo Mestre Malangatana

 ZONAS COMUNS

Escultura Simbolo do CCM - 1997 - MUDALELENE
Autor - Mestre Malangatana
Feita aquando da visita do Presidente Jorge Sampaio

 MURAL

 MURAL

 MURAL

PLANTA DO CCM - "OS 3 CAJUEIROS"